sexta-feira, junho 23, 2006

Até os esprememos!!!

sábado, junho 17, 2006

Dois grandes livros

Lenda Árabe

"Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, num determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:

Hoje o meu melhor amigo deu-me uma bofetada no rosto.

Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.
O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu numa pedra:

Hoje o meu melhor amigo salvou-me a vida.

Intrigado, o amigo perguntou:

Por que, depois de te ter magoado, escreveste na areia e agora, escreves na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever onde o vento do esquecimento e o perdão se encarreguem de borrar e apagar a lembrança. Por outro lado, quando nos acontece algo de grandioso, devemos gravar isso na pedra da memória e do coração onde vento nenhum em todo o mundo poderá sequer borrá-lo."

quinta-feira, junho 15, 2006

Inevitável...

Numa altura em que o país só pensa em "bola", todos os noticiários dedicam 90% do seu tempo ao campeonato do mundo, todos os anúncios têm músicas de gosto mais ou menos duvidoso sobre futebol, seria inevitável uma referência aos grandes "culpados" desta histeria colectiva. Força Portugal!!!

quarta-feira, junho 14, 2006

Um grande filme

segunda-feira, junho 12, 2006

Fim de tarde em Dubrovnik

O amor não existe sem ciúme

"Se o ciúme nasce do intenso amor, quem não sente ciúmes pela amada não é amante, ou ama de coração ligeiro, de modo que se sabe de amantes os quais, temendo que o seu amor se atenue, o alimentam procurando a todo o custo razões de ciúme.

Portanto o ciumento (que porém quer ou queria a amada casta e fiel) não quer nem pode pensá-la senão como digna de ciúme, e portanto culpada de traição, atiçando assim no sofrimento presente o prazer do amor ausente. Até porque pensar em nós que possuímos a amada longe - bem sabendo que não é verdade - não nos pode tornar tão vico o pensamento dela, do seu calor, dos seus rubores, do seu perfume, como o pensar que desses mesmos dons esteja afinal a gozar um Outro: enquanto da nossa ausência estamos seguros, da presença daquele inimigo estamos, se não certos, pelo menos não necessariamente inseguros. O contacto amoroso, que o ciumento imagina, é o único modo em que pode representar-se com verosimilhança um conúbio de outrem que, se não indubitável, é pelo menos possível, enquanto o seu próprio é impossível.
Assim o ciumento não é capaz, nem tem vontade, de imaginar o oposto do que teme, aliás só pode obter o prazer ampliando a sua própria dor, e sofrer pelo ampliado prazer de que se sabe excluído. Os prazeres do amor são males que se fazem desejar, onde coincidem a doçura e o martírio, e o amor é involuntária insânia, paraíso infernal e inferno celeste - em resumo, concórdia de ambicionados contrários, riso doloroso e friável diamante."
Umberto Eco, in 'A Ilha do Dia Antes'

domingo, junho 11, 2006

Lema de vida

«Some men see things as they are and say: "Why?" - I dream things that never were and say: "Why not?"» - George Bernard Shaw

Bons momentos

Uma pequena recordação de umas grandes férias. Seis jovens inconscientes decidem numa noite de copos no bairro pegar nos carros, nas mochilas e nos sacos cama e arrancam para a Croácia. Foi um mês inesquecível! Desde dormidas em áreas de serviço, parques de campismo nudistas, buscas de droga e tempestades de areia, aconteceu tudo. Para repetir, já!

sábado, junho 10, 2006

"Rambóia"

Segundo a tradição, em qualquer blog digno desse nome, o primeiro post é dedicado a apresentações e afirmações de intenções por parte do autor. No meu caso fiquem já informados que não faço a menor ideia do rumo que este blog terá. Não existirá nenhum tema comum aos textos que aqui escreverei. O único fio condutor entre os diversos posts serei eu, as minhas experiências, aventuras e desventuras, pensamentos e desabafos. Como alguém diria, será a publicação de alguém que acima de tudo gosta de "rambóia".